Seca causa retração de 28,6% no
rebanho da Paraíba
A Paraíba é o principal estado nordestino que
teve o seu rebanho prejudicado por causa da seca. Segundo dados do IBGE, a
maior queda do efetivo de bovinos foi registrada no Nordeste (-4,5%), com
destaque para as retrações de 28,6%, 24,2% e 18,1%, apuradas, respectivamente,
na Paraíba, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte.
Por regiões, a Norte foi a única a apresentar aumento do rebanho bovino
(1,3%), puxado pelos desempenhos do Pará, com expansão de 1,9%, Acre (3,3%) e
Tocantins (0,7%).
Os maiores efetivos de bovinos foram encontrados,
em 2012, nos estados de Mato Grosso (13,6%), Minas Gerais (11,3%),
Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (10,2%) e do Pará (8,8%). Em conjunto, essas
participações representaram 54,4% do efetivo nacional, no ano passado. Em
termos de municípios, a liderança foi exercida por São Félix do Xingu, no Pará;
Corumbá e Ribas do Rio Pardo, ambos no Mato Grosso do Sul.
O aumento do preço de insumos, como milho e soja,
que afetou a produção de ração animal, e a forte seca que assolou o país, em
especial as regiões Norte e Nordeste, prejudicaram o desenvolvimento da pecuária nacional no ano
passado.
Houve queda em praticamente todos os portes de
rebanhos brasileiros. Os asininos (asnos) e os muares (burros) apresentaram as
maiores reduções (7,4% e 3,8%, respectivamente) entre os de grande porte.
A menor queda nesse segmento ocorreu entre os
bovinos de corte e de leite (-0,7%), que são "o grande personagem da
pecuária nacional", conforme destacou o engenheiro agrônomo Otávio
Oliveira, gerente de Pecuária do IBGE e responsável pela
pesquisa PPM (Produção da Pecuária Municipal), divulgada nesta quinta-feira,
10.
da
Redação (com informações da Folha)
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